quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

CÉLULAS DE GORDURA PODEM MURCHAR MAS O NÚMERO DELAS SE MANTÉM!

Células de gordura podem murchar, mas o número delas se mantém

Pessoa que já foi gorda tem que cuidar do peso para o resto da vida. No Brasil, 15% da população é obesa, segundo dados oficiais.


Quando um indivíduo engorda, produz uma quantidade maior de células de gordura. Ao emagrecer, essas células murcham, mas não desaparecem – a quantidade só aumenta, nunca diminui.
Quem já foi obeso guarda no corpo as células de gordura que um dia foram inchadas, além de sofrer mudanças na expressão de genes que favorecem a obesidade, como aqueles que estocam energia. É por essa razão que o metabolismo fica mais lento.

Existem obesos metabolicamente normais, que, por algum motivo, não desenvolvem hipertensão ou colesterol alto. Mas isso ocorre em um em cada quatro casos e não significa que esses pacientes não precisem emagrecer. Apesar das exceções, indivíduos com alto índice de gordura corporal apresentam mais risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Isso porque o excesso de gordura aumenta a resistência do corpo à insulina, o que leva à elevação dos níveis de açúcar, triglicérides e colesterol. Quanto mais tempo o indivíduo mantiver um peso alto, portanto, mais células gordurosas vai produzir e por mais tempo o corpo vai guardar a informação desse número na “memória”.

Síndrome metabólica
É um conjunto de alterações que inclui o aumento do risco cardiovascular e está associada ao acúmulo de gordura na região abdominal. Tem como base a resistência à ação da insulina, o que obriga o pâncreas a produzir mais desse hormônio. Além disso, faz aumentar a glicemia, a pressão arterial, os triglicérides e o colesterol ruim (LDL).

Síndrome metabólica (Foto: Arte/G1)

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